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Como o bypass gástrico funciona?
- Uma pequeno tubo estomacal é criada e o restante do estômago é excluído do trânsito alimentar.
- O intestino delgado é redirecionado para se conectar ao tubo.
- O estômago antigo é conectado ao intestino delgado mais abaixo, permitindo que a bile e os fluidos pancreáticos ajudem a digerir totalmente o alimento.
- O alimento atravessa o tubo menor diretamente para o intestino delgado, mas os ácidos e enzimas do estômago antigo e do intestino delgado superior ainda podem ajudar na digestão. Isso funciona de diversas maneiras:
- O tubo menor leva a refeições menores (menos calorias sendo absorvidas)
- A parte desviada do intestino delgado absorve menos calorias e nutrientes
- Os sinais hormonais entre o estômago e o cérebro são modificados
- Os resultados típicos incluem perda de peso, melhora da síndrome metabólica e da saúde e bem-estar em geral
Quais são os benefícios para a saúde do bypass gástrico?
Estudos clínicos mostram que os pacientes apresentam diversos benefícios após a cirurgia
- Perda de, em média, 62% de excesso de peso1
- Melhoras significativas em diabetes tipo 2 (68%),2 pressão arterial elevada (66%),3 apneia do sono (76%)3 e colesterol elevado (95%)4
- Aumento da atividade física, produtividade, bem-estar, oportunidades econômicas e autoconfiança4
- A perda de peso significativa se manteve por 14 anos5
- Procedimento minimamente invasivo, que leva a permanências hospitalares e tempo de recuperação mais curtos
Diversos pacientes apresentaram melhora ou resolução de condições de saúde após a cirurgia de bypass gástrico:
- Controle do diabetes tipo 2 (62-86%)2-8
- Resolução da pressão arterial elevada (66%)3
- Melhora do colesterol elevado (95%)4
- Resolução da apneia do sono obstrutiva (76%)3
Quais são algumas das vantagens e desvantagens do bypass gástrico?
Vantagens:
- Pode causar perda de peso significativa em longo prazo (perda de, em média, 62% de excesso de peso corporal)1
- Pode levar a uma melhora significativa de condições de saúde relacionadas à obesidade2-4
- Não utiliza um objeto estranho (como a banda gástrica)
- Limita a quantidade de alimento que pode ser ingerida
- Pode causar alterações significativas em órgãos e hormônios digestivos, o que resulta em redução da fome e aumento do metabolismo
- Permanente (não precisará de mais cirurgias ou reajustes, como a banda gástrica)
Desvantagens:
- Requer dedicação por toda a vida a rotinas específicas de dieta e exercícios
- Permanente (não pode ser revertido)
- Procedimento mais complexo do que a banda gástrica ou gastrectomia em manga
- Possíveis complicações podem incluir:
- Deficiências de vitaminas
- Síndrome de dumping (náusea, vômito ou desconforto ao ingerir muito alimento)
- Úlceras
Segurança
A cirurgia metabólica e bariátrica é tão ou mais segura do que outros procedimentos comumente realizados, incluindo a cirurgia de vesícula biliar.9,10 Quando realizada em um Centro de Excelência em Cirurgia Bariátrica e Metabólica, a cirurgia bariátrica e metabólica tem uma taxa de mortalidade de 0,13%.9 Isso significa que, de 10.000 pessoas que realizam esse tipo de cirurgia, 9.987 pessoas em média sobreviverão à cirurgia e 13 não.9 A remoção da vesícula biliar tem uma taxa de mortalidade de 0,4%.10 Isso significa que, de 10.000 pessoas que têm a vesícula biliar removida, 9,960 pessoas em média sobreviverão à cirurgia e 40 não.
Todas as cirurgias apresentam riscos. Esses riscos variam, dependendo do peso, idade e histórico médico. Os pacientes devem discutir os riscos com o médico e o cirurgião bariátrico e metabólico.
Referências
* Figura para hiperlipidemia. Hiperlipidemia é um termo geral usado para alto teor de gordura no sangue, que pode incluir colesterol e / ou triglicerídeos.
1. Garb J, Welch G, Zagarins S, et al. Bariatric surgery for the treatment of morbid obesity: A meta-analysis of weight loss outcomes for laparoscopic adjustable gastric banding and laparoscopic gastric bypass. Obes Surg. 2009;19(10):1447-1455.
2. Schauer PR, Kashyap SR, Wolski K, et al. Bariatric surgery versus intensive medical therapy in obese patients with diabetes. N Engl J Med. 2012 Apr 26;366(17):1567-1576.
3. Tice JA, Karliner L, Walsh J, et al. Gastric banding or bypass? A systematic review comparing the two most popular bariatric procedures. Am J Med. 2008 Oct;121(10):885-893
4. Buchwald H, Avidor Y, Braunwald E, et al. Bariatric surgery. A systematic review and meta-analysis. JAMA. 2004;292(14):1724-1737.
5. Pories WJ, Swanson MS, MacDonald KG, et al. Who would have thought it? An operation proves to be the most effective therapy for adult onset diabetes mellitus. Ann Surg. 1995;222(3):339-350.
6. Dorman RB, Serrot FJ, Miller CJ et al. Case-Matched Outcomes in Bariatric Surgery Treatment of Type 2 Diabetes in Morbidly Obese Patient. Ann Surg. 2012;255:287-293.
7. Adams TD, Davidson LE, Litwen SE, et al. Health Benefits of Gastric Bypass Surgery After 6 Years. JAMA 2012;308(11):1122-1131.
8. Mingrone G, Panunzi S, De Gaetano A, et al. Bariatric Surgery versus Conventional Medical Therapy for Type 2 Diabetes. N Engl J Med. 2012;366(17):1577-85.
9. DeMaria EJ, Pate V, Warthen M, et al. Baseline data from American Society for Metabolic and Bariatric Surgery-designated bariatric surgery centers of excellence using the bariatric outcomes longitudinal database. Surg Obes Relat Dis. 2010;6(4):347-355.
10. Csikesz N, et al. Current status of surgical management of acute cholecystitis in the United States. World J Surg. 2008 Oct; 32(10):2230-6.
162586-201211