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Como prevenir o câncer colorretal?
Como prevenir o câncer colorretal?
Há algumas décadas os casos de câncer colorretal eram pouco expressivos, mas hoje observamos uma alta prevalência dessa síndrome, especialmente nos países ocidentais, onde ela é responsável por cerca de 10% das mortes causadas por câncer. A partir disso, podemos questionar: como prevenir esse tipo de neoplasia? Para sanar essa questão, separamos as principais dúvidas sobre as formas de prevenção e os tratamentos para câncer colorretal comumente utilizados.
Hábitos saudáveis auxiliam na prevenção ao câncer colorretal
Um dos fatores que explicam o aumento dos casos de câncer colorretal nos últimos anos é a adoção de hábitos prejudiciais à saúde, como as dietas ricas em gordura, principalmente em gordura animal. Isso ocorre porque a ingestão excessiva de gordura desencadeia a formação de uma flora bacteriana no intestino que pode transformar os sais biliares em compostos cancerígenos. Outros hábitos ligados ao estilo de vida, como o sedentarismo e o tabagismo, também são considerados fatores de risco para a doença.
Por isso, uma das principais formas de prevenir o câncer colorretal é evitar práticas que aumentam a suscetibilidade para a doença. Como esse tipo de câncer tem causas modificáveis, é possível que grande parte dos casos sejam evitados através da prática regular de atividades físicas e de uma dieta rica em fibras. A Associação Brasileira de Prevenção do Câncer de Intestino recomenda a ingestão de cerca de 25 a 30 gramas de fibras diárias, que podem ser obtidas através de frutas frescas, cereais integrais e vegetais.
Exames de rastreamento permitem a remoção de lesões precursoras do câncer colorretal
Outra forma de prevenir esse tipo de câncer é monitorando regularmente a saúde do cólon e do reto através de exames de rastreamento. De acordo com o oncologista clínico do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP) Thomás Rivelli, “o método considerado padrão ouro para rastreamento do câncer colorretal é a colonoscopia, pois, além de identificar lesões precursoras (pólipos) e lesões malignas, permite a realização de biópsia para diagnóstico e a ressecção de pólipos e lesões iniciais no mesmo procedimento”.
O especialista também explica que o rastreamento do câncer colorretal deve iniciar aos 45 anos na população geral e ser feito até os 75 anos, enquanto os pacientes que fazem parte do grupo de risco para a doença devem iniciar os exames precocemente. "Indivíduos com história familiar de síndrome hereditária relacionada ao câncer como, por exemplo, a síndrome de Lynch ou a Polipose Adenomatosa Familiar, devem iniciar o rastreamento mais cedo, idealmente na adolescência”, afirma.
Em relação à periodicidade indicada para realizar a colonoscopia, Thomás esclarece que ela será definida a partir do risco de cada paciente e do resultado do exame. E que, em geral, indivíduos sem fatores de risco conhecidos para o câncer colorretal e com um resultado de colonoscopia normal devem repetir o exame a cada cinco anos.
Cirurgia para câncer colorretal é o principal tratamento da doença
Uma vez feito o diagnóstico do câncer colorretal, é necessário identificar através de exames de imagem se as células cancerosas se espalharam para outros órgãos para considerar as opções de tratamento. A intervenção cirúrgica é um dos principais tratamentos para câncer colorretal, e pode ser feita das seguintes formas de acordo com o estágio do tumor:
Por excisão local
Geralmente realizada em pacientes com câncer localizado no reto e em estado inicial, onde o tumor pode ser removido por um aparelho introduzido no reto, eliminando a necessidade de fazer um corte no abdômen.
Ressecção do cólon com anastomose
Nesse tipo de cirurgia para câncer colorretal, a parte do intestino danificada pelo tumor é removida e as extremidades saudáveis do intestino são interligados com grampos ou pontos, o que caracteriza uma anastomose.
Ressecção do cólon com colostomia
Nos casos onde não é possível costurar as extremidades saudáveis do cólon, o cirurgião faz uma ligação do intestino grosso à parede do abdômen, permitindo a saída de fezes para uma bolsa na parte externa do corpo, chamada de bolsa de colostomia.
Thomás Giollo Rivelli
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Elaborado em: 15/12/2021
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