Existem fatores de risco associados ao câncer de cólon?

Existem fatores de risco associados ao câncer de cólon?

O câncer de cólon é o terceiro tipo de câncer mais frequente no mundo e é caracterizado pelo crescimento de um tumor maligno no intestino grosso. Essa neoplasia também é chamada de câncer colorretal, pois o tumor pode estar localizado em qualquer parte do intestino grosso, incluindo o reto. Os sintomas de câncer colorretal incluem a presença de sangue nas fezes, dor abdominal persistente, perda de peso de causa não identificável e alterações intestinais, como diarreia e prisão de ventre.

Embora a causa exata do câncer de cólon ainda não seja totalmente compreendida, existem fatores de risco associados a essa condição. Confira logo abaixo quais grupos estão mais propensos a desenvolver o câncer colorretal.

Existem exames de rastreamento para o diagnóstico de câncer de cólon

O oncologista Denyei Nakazato afirma que o risco de desenvolver câncer de cólon aumenta com o avanço da idade, especialmente após os 70 anos. “As alterações genéticas que levam ao câncer podem se desenvolver e se acumular após muitos anos. Por isso, a idade mais avançada confere um maior risco de ocorrência dessas modificações”, explica o especialista.

Histórico familiar de câncer de cólon é fator de risco

Indivíduos que têm histórico familiar de câncer de cólon também estão mais suscetíveis a desenvolver esse tipo de neoplasia. Estima-se que até 20% dos pacientes diagnosticados com câncer colorretal têm membros da família que já foram afetados pela doença. Acredita-se que essa associação aconteça devido à herança genética e aos fatores ambientais compartilhados.

Outro fator que aumenta a probabilidade de desenvolver câncer de cólon é ter histórico de pólipos adenomatosos. Esses pólipos, também chamados de adenomas, são tecidos que crescem no revestimento colorretal e que podem se transformar em câncer. A detecção e a remoção precoce dos pólipos podem impedir que as células se tornem malignas, mas a ocorrência de adenomas ainda assim aumenta a probabilidade de o câncer colorretal se desenvolver ao longo do tempo.

Além disso, fatores como o sedentarismo, obesidade e o alcoolismo também são importantes no aumento do risco de desenvolvimento do câncer colorretal.

Portadores de síndromes genéticas são outro grupo de risco

Segundo Dr. Nakazato, pacientes com síndromes genéticas, como a síndrome de Lynch e a polipose adenomatosa familiar (PAF), também estão mais vulneráveis à ocorrência de câncer colorretal: “No caso da síndrome de Lynch, o paciente apresenta um defeito genético que afeta o reparo do DNA, o que gera maior chance de desenvolver uma série de tumores malignos. Jána PAF, o paciente tem numerosos pólipos adenomatosos no trato intestinal, o que também aumenta consideravelmente o risco de o pólipo se transformar em maligno e invasivo”.

Os pacientes diagnosticados com doenças inflamatórias intestinais, ou seja, com colite ulcerativa ou doença de Crohn, têm de 4 a 20 vezes mais chances de desenvolver câncer de cólon em relação aos indivíduos que não apresentam essas condições de saúde. Isso acontece porque as doenças inflamatórias intestinais geram um processo de inflamação e cicatrização recorrente do intestino, associados com uma condição pré-maligna.

Alimentação inadequada aumenta a chance de ter câncer colorretal

A qualidade nutricional da dieta também influencia a disposição de um indivíduo para ter câncer de cólon. Se, por um lado, os hábitos alimentares saudáveis podem diminuir o risco em até 70%, por outro, dietas ricas em gordura animal estão associadas a um risco elevado para esse tipo de câncer, principalmente quando há consumo elevado de carnes processadas e embutidos.

Outro fator significativo para o desenvolvimento de câncer de cólon é o tabagismo: evidências apontam que 12% das mortes por este tipo de câncer estejam associadas ao fumo, já que o cigarro tem substâncias cancerígenas. O oncologista também aponta outros fatores de risco, como obesidade, sedentarismo, consumo elevado de álcool, diagnóstico de fibrose cística e histórico de radioterapia no abdômen e na pelve.

References

Dr. Denyei Nakazato CRM-SP 120255
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Elaborado em 05/21