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O câncer colorretal é hereditário?
O câncer colorretal é hereditário?
O câncer colorretal, ou câncer do intestino grosso, acontece quando um pólipo se desenvolve na mucosa do cólon ou do reto, que é a parte mais interna da parede destes órgãos. Pólipo é o termo para descrever o crescimento anormal de tecido na camada mucosa de um orgão. As células cancerígenas se multiplicam de forma gradativa, e é por isso que o diagnóstico precoce é tão importante para salvar vidas e otimizar os tratamentos para câncer colorretal.
Ao falar de doenças com um fator hereditário, o acompanhamento de um possível quadro deve ser feito com ainda mais atenção. Mas afinal, o câncer colorretal é hereditário? Conversamos com a oncologista Bruna Rozique para tirar essa dúvida. Siga a leitura para entender mais do assunto!
Minoria dos casos de câncer colorretal tem origem hereditária
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), apenas 20% dos pacientes diagnosticados com câncer colorretal têm uma predisposição genética à doença. Isso significa que em 80% dos casos a origem é esporádica.
A causa hereditária mais comum é a presença de doenças preexistentes que estão associadas ao aumento das chances do desenvolvimento do câncer colorretal. Entre as mais comuns temos a Síndrome de Lynch, que é um câncer colorretal hereditário não relacionado à polipose, a Síndrome de MUTYH e a polipose adenomatosa familiar.
Exames para confirmar a suspeita de hereditariedade
Ao saber que existe um histórico de câncer colorretal na família, podem ser feitos exames de pesquisa de mutações germinativas. Quando o paciente tem o diagnóstico de tumor colorretal, também é importante solicitar a pesquisa de mutações no material tumoral.
''O teste genético é aconselhável nos casos em que há suspeita de hereditariedade, como por exemplo nas Síndromes de Lynch, polipose adenomatosa familiar e MUTYH. Em caso de polipose adenomatosa familiar, por exemplo, o exame genético deve ser realizado ao diagnóstico e iniciar o rastreamento com colonoscopia aos 10 anos de idade'', afirma a oncologista Bruna Rozique.
Os exames genéticos são realizados apenas uma vez na vida, através do sangue ou saliva. ''Já os de rastreamento, como colonoscopia, devem ser repetidos de acordo com a faixa etária e achados do exame'', acrescentou a especialista. Todas as pessoas com mais de 45 anos devem fazer colonoscopia de rastreamento. Em caso de Síndrome de Lynch, o exame deve ser feito aos 20 anos de idade. Por isso, o acompanhamento médico é indispensável.
Hábitos saudáveis ajudam na prevenção do câncer colorretal
É interessante entender que, mesmo quando o câncer colorretal não é hereditário, a genética também está envolvida. Isso porque a alteração genética pode ter origem hereditária, mas também pode acontecer de forma adquirida ao longo da vida.
A oncologista explica: ''O que acontece na formação dos tumores de intestino são mutações acumuladas no DNA, induzindo proliferação celular, formação de nódulos benignos e, em caso não tratados, a malignização destes nódulos. Quando o indivíduo nasce com uma alteração genética que predispõe ao câncer colorretal, as interações ambientais também influenciam para o desenvolvimento do tumor''.
Os hábitos são fatores ambientais que podem contribuir para que as mutações ocorram ao acaso. ''Sendo assim, independente das alterações genéticas hereditárias, o estilo de vida saudável pode prevenir o aparecimento de tumores''.
Ter alterações genéticas que podem resultar no desenvolvimento de câncer colorretal não é uma sentença. Todas as pessoas, e especialmente as que têm o diagnóstico destas doenças preexistentes, devem manter bons hábitos que podem ajudar a evitar o surgimento do câncer colorretal. Os principais são: manter o peso adequado, praticar atividade física regularmente, evitar consumo excessivo de carne vermelha e processados/ embutidos, não fumar, evitar bebida alcoólica e ter uma dieta rica em fibras.
Bruna Rozique
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