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Tratamentos para endometriose melhoram a qualidade de vida da mulher
Caracterizada pelo crescimento do tecido endometrial fora do útero, a endometriose é uma doença inflamatória crônica que pode ser sentida principalmente por cólicas fortes, dores pélvicas e sangramento menstrual irregular e/ou intenso. ''O principal risco à saúde relacionado à endometriose se associa aos quadros de dor crônica e infertilidade causados pela doença. Como o diagnóstico desta condição ainda é negligenciado e demorado, muitas pacientes acabam desenvolvendo transtornos psicológicos e psiquiátricos relacionados à grande deterioração da qualidade de vida relacionada à doença'', complementa a ginecologista.
Os tratamentos para endometriose se dividem entre a opção clínica, com o uso de hormônios, e a cirúrgica em casos selecionados. Ainda não foi descoberta uma cura para endometriose. Até mesmo a intervenção cirúrgica nos focos da doença não previne que outros voltem a surgir posteriormente. O objetivo dos tratamentos para endometriose é o controle dos sintomas e a preservação da fertilidade, para que a mulher tenha uma melhor qualidade de vida. ''Caso a paciente opte por não realizar o tratamento clínico e/ou cirúrgico, pode haver piora dos sintomas dolorosos, prejuízo do futuro reprodutivo e maior possibilidade de recorrência da doença quando o procedimento cirúrgico é realizado'', enfatiza a especialista.
Apesar de benigna, evolução da endometriose profunda pode resultar em complicações perigosas
A endometriose é uma doença benigna, ou seja, não oferece risco de vida. Porém, esse jamais deve ser um argumento usado para diminuir a gravidade do problema. Ao evoluir para um quadro de endometriose profunda, órgãos importantes podem ser comprometidos. ''Em casos graves podemos ter quadros de semi-obstrução intestinal, dilatação dos ureteres com comprometimento dos rins e acúmulo de sangue ou ar (hemotórax e pneumotórax) nos pulmões. Felizmente estes são casos raros em nossa prática clínica e, na grande maioria das vezes, não letais'', conta Mariana.
Chances de infertilidade aumentam na endometriose sem tratamento
A infertilidade é uma das possíveis consequências da endometriose. A doutora Mariana explica os motivos: ''Qualidade e quantidade menor de óvulos em mulheres portadoras da doença, aderências pélvicas com alterações anatômicas que comprometem a fertilização, além do próprio status inflamatório que pode dificultar a fecundação''. Quando não tratada e acompanhada, a doença tende a progredir com a piora destes fatores.
''Lembrando que o tratamento clínico hormonal não deve ser indicado para pacientes que desejam engravidar ou com quadro de infertilidade, pois promovem contracepção e não aumentam as chances de gravidez. Para estas mulheres, as opções de tratamento são a laparoscopia ou procedimentos de reprodução assistida'', conclui a especialista.
Mariana Rossette
CRM: 185621
Doutora em Medicina Molecular
Especialista em Ginecologia e Obstetrícia (TEGO) pela Febrasgo
Membro da Diretoria da Sociedade Brasileira de Endometriose (SBE)
Elaborado em: 15/12/20211
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