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Quem tem endometriose pode engravidar?
Quem tem endometriose pode engravidar?
A endometriose, segundo dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), afeta cerca de 10% das mulheres brasileiras. Essa doença ginecológica é definida pelo crescimento anormal do endométrio, tecido que reveste a parede do útero. O desenvolvimento do endométrio fora da cavidade uterina gera uma reação inflamatória crônica e pode prejudicar a fertilidade da mulher. Continue lendo para saber se quem tem endometriose pode engravidar!
Qual é a relação entre endometriose e fertilidade?
A ginecologista e obstetra Maíra Manfio explica como a doença interfere na fertilidade: “A endometriose é caracterizada por ser uma doença inflamatória benigna, crônica, estrógeno-dependente e progressiva, que cursa geralmente com distorção da anatomia pélvica, resposta inflamatória aumentada, diminuição da reserva ovariana e dificuldade de implantação. De um modo mais simples, podemos dizer que a endometriose pode levar à infertilidade por uma diminuição da função ovulatória, dificuldade de fecundação e implantação, alteração das estruturas e do trajeto, que são fundamentais para a gestação”.
Porém, é importante entender que a dificuldade para engravidar não é sinônimo de infertilidade em todos os casos. Portanto, quem tem endometriose pode engravidar. Inclusive, um erro grave e recorrente envolve as pacientes com endometriose que acreditam ser inférteis e, por isso, passam a ter relações sexuais sem proteção.
Em que casos as chances de engravidar são menores?
A endometriose é classificada segundo seu acometimento e, atualmente, existem diferentes classificações. Há uma relação direta entre o grau de comprometimento da endometriose com a infertilidade. Ou seja, quanto maior a gravidade da doença, maior é a chance de infertilidade e maior o impacto na vida reprodutiva da mulher.
“Na endometriose leve, a mulher tem grande chance de engravidar espontaneamente. Em casos graves de endometriose, como endometriomas bilaterais (endometriose nos dois ovários), trompas impérvias ou com suas posições alteradas por aderências, a probabilidade de infertilidade é maior”, detalha Dra. Maíra.
Diagnóstico precoce favorece tratamentos para endometriose
A demora no diagnóstico da endometriose é um grande desafio clínico. Muitas vezes, a doença é silenciosa e os sintomas que a acompanham, como cólicas menstruais fortes, são encarados como incômodos rotineiros e passam despercebidos. Um caso muito comum é a mulher que só descobre que tem endometriose quando vai ao ginecologista relatar que está com dificuldade para engravidar.
Por isso, todas as mulheres precisam fazer checagens periódicas com um ginecologista. Já quem tem endometriose precisa fazer esse acompanhamento com uma frequência maior. Apesar de não existir cura para a doença, os tratamentos para endometriose são muito importantes para garantir uma boa qualidade de vida para a paciente e o controle do problema é fundamental para a manutenção da fertilidade.
Conheça os principais tratamentos para endometriose
“Os tratamentos para endometriose são individualizados para cada paciente. Podem ser indicadas mudanças de estilo de vida (atividade física, controle alimentar, interrupção do tabagismo) ou algo mais invasivo, como a necessidade de grandes cirurgias”, afirma a ginecologista. Adotar hábitos saudáveis e ajustar os níveis de hormônios com medicamentos costumam ser suficientes para estabilizar a endometriose leve e evitar problemas para engravidar.
A intervenção cirúrgica é reservada para os casos graves e pode piorar os níveis de fertilidade. ''A cirurgia para endometriose é uma opção para o controle dos sintomas e para tentar restaurar a anatomia e a funcionalidade das estruturas pélvicas. Contudo, a própria cirurgia pode culminar na perda de estruturas nobres, como ovários e trompas. Outra opção de terapia nos casos de infertilidade são as técnicas de reprodução assistida'', conclui Dra. Maíra.
Maíra Manfio
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Elaborado em 06/2021
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